Hoje o dia era para curtir as paisagens, então rodaríamos com mais calma do que os dias anteriores e teríamos muitas atrações pelo caminho.
A entrada e saída de Cafayate é muito bonita, marcada pelas videiras das inúmeras vinícolas da região, que ficam praticamente dentro da cidade.
Saímos da ruta 40 e pegamos a ruta 68 e fomos em direção a Salta. As vinícolas deram lugar as montanhas, que antes nos acompanhavam imponentes a uma certa distância a nossa esquerda, agora estavam mais próximas e maiores e em poucos km's já serpenteávamos entre elas.
Ainda na saída de Cafayate
As motos pequeninas atrás dos carros
Mariana e Arthur
Eu e a Laísa
Anfiteatro na Quebrada de las Conchas
Paramos para abastecer em no pequeno povoado de La viña, onde minha moto mostrou a melhor média da viagem, fazendo 29,9 km/l. A conveniência do posto servia almoço, já aproveitamos para almoçar e descansar um pouco. Em seguida chegou o Zanetti que havíamos conhecido no dia anterior em Cafayate, enquanto esperávamos o almoço ele nos contou suas histórias de viagem, trocamos algumas dicas de passeios e depois do almoço nos despedimos e seguimos viagem.
Paramos para alongar e conferir a rota em El Carril, em seguida chegou o Zanetti para confirmar se estava indo pela estrada certa pois viajava sem GPS. Assim que confirmamos ele se despediu e seguiu viagem, iria pernoitar em Salta e onde ficaria alguns dias esperando seu companheiro de viagem que se encontrariam e seguiriam viagem em direção a Bolívia. Seu companheiro vinha em uma Honda XRE 190.
A vegetação já havia mudado bastante, já estávamos em meio ao verde e muitas árvores, bem diferente da paisagem de Cafayate cercada de montanhas e sem nenhum tipo de vegetação ao redor da cidade.
Chegamos em Salta e um calor abrasador tomava conta da cidade, abastecemos as motos, nos esticamos um pouco e seguimos viagem. Nossa ideia era ir pelo ''Camino de Cornisa", uma estrada de serra, mais alta e de temperatura mais fresquinha e muito elogiada pela sua beleza. O GPS do Arthur nos traiu e nos mandou pela auto-estrada e como ele estava mais a frente e com uma moto mais potente e mais veloz, ficou impossível avisar ele a tempo e ainda agravado por um transito intenso em uma estrada simples que havia antes da auto-estrada. Sem outra alternativa segui pela auto-estrada sentindo o calor abrasador do Chaco argentino. Rodamos muito tempo sem um posto de gasolina ou uma sombra de uma árvore para poder nos esticarmos até a cidade de San Salvador de Jujuy onde paramos na beira da estrada pois a Mariana, namorada do Arthur estava passando mal com enjoo. Em San Salvador de Jujuy fica o ultimo posto pra quem está indo subir a cordilheira, só encontrará posto no caminho em Pastos Chicos, como ficaríamos em Tilcara, lá tem posto da YPF, mas sai fora do roteiro de quem vai só passar pelo paso Jama.
Dali começamos a subir em direção a cordilheira novamente e o ar quente dava lugar dava lugar ao ar mais fresco das montanhas, tocamos até Purmamarca onde paramos tirar umas fotos do "Cerro das Siete Colores", depois voltamos e fomos a Tilcara onde pernoitamos.
Cerro das Siete Colores em Purmamarca
Cidade de Purmamarca
Tilcara é uma cidade muito bonita, limpa e mais estruturada que Purmamarca, alem das hospedagens que são melhores e com melhores preços e fica a pouco mais de 20 km de distância de Purmamarca. Gostamos tanto do ambiente de Tilcara que tínhamos a ideia de ficar mais um dia, mas infelizmente não podíamos pois já estávamos com a reserva em San Pedro de Atacama antes mesmo de iniciar a viagem.
Nossa hospedagem em Tilcara
Experimentando carne de Lhama com um saboroso vinho Cafayate
Em Tilcara
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