quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

16º dia - Santana do Livramento a Pelotas - RS - 301 km rodados


 Este último trecho já havíamos feito sozinhos no início da viagem e desta vez voltaríamos a fazer sozinhos de novo, pois o Arthur e a Mariana resolveram ficar e passear pelos freeshop de Rivera e almoçaram por lá.
  Eu e a Laísa Acordamos cedo, tomamos um café no hotel, carregamos a moto e nos despedimos de nossos companheiros de viagem. As 8:30hs já estávamos rodando no último dia de viagem, já estávamos com uma pequena sensação de "quero mais" e já dava um pouquinho de saudade.
  Viajamos pelo estrada praticamente vazias e tranquilas, almoçamos em Pinheiro Machado em um restaurante ao lado de um posto de combustível, onde completei o tanque de combustível.
  Assim chegamos em casa as 15 hs, descarregamos a moto e descansamos o resto do dia.
  Depois de atualizar o blog, já começaremos a programar a próxima viagem grande, quem sabe para daqui a 2 anos faremos uma nova viagem longa com a Suzuki GS 500e.

Roteiro total da nossa viagem

 Km total da viagem: 7432 km rodados
Velocidade média: tentamos manter velocidades entre 110 e 130 km/h, dependendo da estrada
Consumo médio: 21 km/l (melhor média 29,9 km/l e pior média 18,7 km/l)
Gasolina consumida: 343,57 litros
 Hospedagens: 1.650 reais
 Gasto total da viagem: 5.117,25 reais

15º dia - Rosário a Santana do Livramento - BRA - 770 km rodados


  Saímos um pouco tarde hoje, já eram mais de 9:30hs quando pegamos a estrada, paramos para abastecer no primeiro posto de combustível que achamos, minha moto já tinha baixado óleo (mas é normal por ser um motor de 500cc refrigerado a ar) e eu não tinha mais óleo para repor e não estava achando óleo mineral 20W50 para moto, como era pra repor acabei optando pelo óleo de carro mesmo, pois já faltava menos de mil km para chegar em casa e trocar o óleo novamente.
  Atalhamos pelo Uruguai e entramos pela cidade de Paysandú, onde encontramos o funcionário que nos atendeu muito bem humorado o que tornou o processo muito mais tranquilo. Os primeiros km estavam muito bons, mas em seguida pegamos um trecho que estavam concertando e estava sem asfalto o que acabou demorando mais a viagem, mas perto de Tacuarembó o asfalto voltou a ficar bom e conseguimos andar um pouco mais, mas acabamos chegando em Santana do Livramento por volta das 22 horas, onde fizemos a nossa saída do Uruguai e entrada no Brasil, de volta em casa.

14º dia - Luján de Cuyo a Rosário - ARG - 900 km rodados


  Rodamos por estradas duplicadas nos primeiros 200 km, depois começaram as estradas simples e pelo final da manhã pegamos muito vento, por horas eram ventos laterais e por horas era pela frente. O vento era tão forte que a moto não embalava e por vezes não conseguia chegar a 120 km/h. Neste dia a moto apresentou as piores médias da viagem, fazendo de 18 a 19 km/l.
  Almoçamos em Río Cuarto e a rodovia passava pelo meio de muitas cidades pequenas, nesse dia tivemos nossa primeira abordagem da polícia na fronteira do departamento de Mendoza para o departamento de San Luis, mas apenas conferiram os documentos e a carta verde e nos liberaram.
  Chegamos a Rosário, já passava das 23 horas, mas já estávamos em ritmo de retorno e nossa ideia era apenas rodar pelo máximo que desse para ficar mais perto de casa, por isso nesses últimos dias acabamos nem tirando fotos.

13º dia - Santiago a Luján de Cuyo - ARG - 382 km rodados


  Saímos a fazer compras no centro de Santiago, depois de abastecermos as motos. Após a segunda parada que fizemos minha moto não quis dar sinal de vida, não acendia nem as luzes do painel nem dava a partida, mas o farol seguia funcionando. Fiz alguns testes que estavam ao meu alcance mas não descobri nada, sempre levo ferramentas e algumas peças sobressalentes para problemas mecânicos, mas para problemas elétricos eu estava despreparado.
  Conseguimos a indicação de um mecânico com alguns motociclistas que chegavam e saíam do estacionamento e nos indicaram também um serviço de guincho específico para motos que era mais barato. Ao chegar ao mecânico, este me indicou um amigo dele engenheiro elétrico que trabalhava com motos e que era ali perto.


12º dia - Santiago a Embalse el Yeso e termas Colina


  Para hoje resolvemos locar um carro, pois já tínhamos lido na internet que algumas pessoas comentavam que a estrada para Embalse el Yeso e Baños Colina eram muito ruim e outros comentando que eram boas as estradas. Depois descobrimos que um grupo de motos esportivas de Santiago passeiam por lá. Por via das dúvidas optamos por locar um carro e também para descansar um pouco das motos.

Túnel Tinoco

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

11º dia - Santiago passeio a Viña del Mar e Valparaíso - CHL - 190 km rodados

  Hoje aproveitamos a manhã para descansar e ir ao centro de Santiago para fazer um pouco de câmbio e conhecer o centro da cidade e almoçamos por lá.


10º dia - Copiapó a Santiago - CHL - 976 km rodados


 Acordamos cedo para tomar o café no hotel, na noite anterior nos informaram que estava incluso, mas para nossa surpresa ao chegarmos na recepção nos informaram que teria o custo de 5 dólares por pessoa. Desistimos do café no hotel, carregamos as motos e saímos para rodar.
  Paramos para abastecer em um posto da YPF em Vallenar e tomamos o café lá.
  O dia foi bem cansativo, rodamos bastante por estradas retas e sem muitos atrativos até Vallenar, onde começaram as curvas e descemos até La Serena onde voltamos a ver o Pacífico, abastecemos e pegamos a informação com um caminhoneiro sobre onde era melhor para almoçar. Rodamos mais uns 60 km além da cidade, com o trânsito pesado e com a moto de menor potência perdi de vista o Arthur que foi na frente, as opções para comer foram ficando cada vez mais escaço até que paramos em um restaurante na beira da estrada que que tinha 2 caminhões parados, a comida era caseira e excelente.
  Comemos e seguimos viagem para tentar encontrar o Arthur, depois de uns 150 km nos encontramos novamente, ele já estava na fila para abastecer a moto. As filas para abastecer foram bem comuns no norte da Argentina , mesmo nas cidades e aqui no Chile também, com exceção de Santiago, que foi o único lugar não encontramos filas para abastecer nos postos de combustível.

9º dia - Antofagasta a Copiapó - CHL - 599 km rodados


  Tomamos café no apartamento e saímos para abastecer as motos e cair na estrada. Como de costume não saímos cedo e eram 9:30 hs da manhã quando estávamos na estrada. Depois de 60 km rodando chegamos no monumento da "Mano del Desierto" ainda em Antofagasta.

suzuki gs 500 viagem longa

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

8º dia - Antofagasta

  Gostamos da cidade de Antofagasta, apesar de ser uma cidade grande com trânsito pesado e truculento e com motoristas mau humorados que buzinam a todo instante, mas a cidade era simpática e bonita, então resolvemos ficar mais um dia para aproveitar, mas nossa hospedagem não tinha vaga para ficarmos mais um dia, então ficamos procuramos outra hospedagem pelo AirBnb, depois de reservada a nova estadia, saímos a passear pela cidade e nos banharmos no pacífico.



7º dia - San Pedro de Atacama a Antofagasta - CHL - 363 km rodados


  Hoje aproveitamos a manhã pra comprar lembranças em San Pedro do Atacama e aproveitar pra fazer câmbio pra chegar até Santiago e lá fazer um câmbio melhor. Almoçamos, e fomos carregar as motos, que já deixamos as bagagens prontas na nossa hospedagem que já era caminho pra viagem de hoje.

Igreja de San Pedro de Atacama, construída por jesuítas espanhóis, funcionou como paróquia de 1642 a 1951, construída com adobe e madeira e revestida com madeira de cactos e couro de Lhama.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

6º dia - San Pedro de Atacama - 90 km rodados


  Acordamos cedo pois a van da agência nos pegaria na porta da nossa hospedagem as 4 horas da manhã.
  Ficamos hospedados nos Altos de Quitor em barracas amplas e bem equipadas, com colchão de espuma novos, saco de dormir, travesseiro, cobertores e luminária com bateria solar. O ambiente muito agradável, as barracas recebia sombra, todas elas, por esteiras de palha colocadas acima das estruturas de madeira construídas acima das barracas. O chão em toda área das barracas era de grama sintética com um quiosque no centro da área das barracas. Ainda tinha a piscina mas que não conseguimos aproveitar por falta de tempo. Lugar muito tranquilo e agradável. A dona do estabelecimento, Dona Lívia muito simpática, nos preparou café para levarmos.
  Pontualmente a van chegou as 4 horas, arrecadamos mais alguns turistas para o passeio, entre eles estavam 4 franceses, 3 ingleses, 2 americanos, 4 argentinos e alem de nós 4 ainda tinha mais 4 brasileiros, totalizando 8 brasileiros, a guia e o motorista.
  No caminho de ida não conseguimos ver a paisagem pois estava muito escuro ainda e a maioria do pessoal foi dormindo. Ao chegar ao local já estava mais claro e dá pra ver o frio no termômetro que tinha na entrada dos geysers.

friozinho de -5,8 ºC

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

5º dia - Tilcara a San Pedro de Atacama - CHL - 452 km rodados


  Depois do café da manhã saímos a caminhar por algumas quadras de Tilcara para tirar mais algumas fotos da cidade. Carregamos as motos e pegamos a estrada, pois ainda tínhamos uma aduana para passar, alem das paradas para tirar fotos, pois o caminho seria único e de rara beleza.
  Paramos na beira da estrada em Purmamarca e em cima da moto mesmo tiramos mais umas fotos do "Cerro das Siete Colores".


4º dia - Cafayate a Tilcara - ARG - 418 km rodados

  Hoje o dia era para curtir as paisagens, então rodaríamos com mais calma do que os dias anteriores e teríamos muitas atrações pelo caminho.
  A entrada e saída de Cafayate é muito bonita, marcada pelas videiras das inúmeras vinícolas da região, que ficam praticamente dentro da cidade.
  Saímos da ruta 40 e pegamos a ruta 68 e fomos em direção a Salta. As vinícolas deram lugar as montanhas, que antes nos acompanhavam imponentes a uma certa distância a nossa esquerda, agora estavam mais próximas e maiores e em poucos km's já serpenteávamos entre elas.

Ainda na saída de Cafayate

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

3º dia - San Miguel de Tucuman a Cafayate - ARG - 228 km rodados


  Carregamos as motos e saímos cedo, decidimos rodar pouco para descansar dos dias anteriores porque o cansaço já estava começando a acumular e também porque este dia trariam muitas paisagens bonitas e pararíamos muitas vezes para tirar fotos, pois estaríamos subindo a pré-cordilheira.


2º dia - Resistência a San Miguel de Tucuman - ARG - 778 km rodados


 Tomamos café no hotel e fomos carregar as motos, saímos do hotel, abastecemos e calibramos os pneus. Quando começamos a rodar já era um pouco tarde, eram quase 10hs da manhã, o sol castigava e o calor era forte.
  Novamente retas intermináveis, era o inicio do Chaco argentino, estradas duplicadas e o limite de velocidade 130 km/h, andávamos próximo ao limite de velocidade entre 120 e 130 km/h até a localidade de Roque Saens Peña, onde paramos para abastecer e almoçar algo na conveniência do posto.


1º dia - Rumo ao Atacama - Pelotas a Resistência - ARG - 983 km rodados


   Nossa "nova" moto, nova para nós, pois havíamos rodado com ela pouco mais de 10.000 km em viagens pela volta neste pouco mais de 1 ano desde que a adquirimos, foram poucas viagens de mais de mil km e esta seria de mais de 7.000 km's.
   Isto me deixava um pouco apreensivo, pois já era uma moto com mais de 14 anos de fabricação e já havia passado dos 60.000 km no hodômetro. Nossa guerreira Suzuki GS 500E, ano 2003, se mostrou valente e com muito fôlego ainda e recebeu o apelido de "vovó" durante a viagem por conta da sua companheira de viagem bem mais nova.
   Neste dia mal pude dormir, estávamos eufóricos com a partida da viagem, eram muitas coisas que passavam pela cabeça, foram dois anos planejando e revendo locais para passear e visitar,
- otimizar o tempo sem deixar nada de importante para ver,
- se o clima iria ajudar,
- se a minha estimativa de gastos estava correta, se o dinheiro reservado ia dar para toda viagem,
- será que revisei tudo na moto e não esqueci de nenhum detalhe? Afinal, optei por desmontar e revisar a moto em casa, assim teria conhecimento de que tipo de ferramenta levar e ter ideia da moto que tinha na mão. Enfim, eram muitas coisas que passavam pela cabeça.

  Havíamos convidado um casal de amigos para ir junto nesta viagem, eles iriam em outra moto Suzuki, só que esta, mais nova, mais moderna e mais potente que a minha, uma Gladius 650 cilindradas.
  Já estava acordado quando o despertador chamou as 3:30hs da manhã. Havíamos combinado de sair cada um de suas casas as quatro horas da manhã e nos encontraríamos na estrada. Eu moro mais perto da rodovia que pegaríamos, então chegaria antes deles, mas como costuma andar a 100 - 110 km/h e nossos companheiros de viagem andam mais rápido, a ideia é de que eles nos alcançariam em breve.