segunda-feira, 11 de maio de 2015

Minas do Camaquã - Caçapava do sul-RS - 410 km rodados

    A descoberta da Mina de Cobre do Camaquã é datada de 1865. Local onde antigamente havia o trabalho de mineração de ouro e posteriormente de cobre, hoje, há somente lazer e diversão.






    Distante, aproximadamente 73 quilômetros da cidade de Caçapava do sul, o acesso é pela BR 392, inicialmente, em seguida deve-se entrar na RS 625, são aproximadamente 30 km de estrada de cascalho e terra. Localizada a 8 quilômetros das Guaritas.



   Havíamos perdido a visitação das minas das 13:30 hs, a próxima visitação era as 16:00 hs, então saímos para conhecer o camping, barragem e a vila.
   Os visitas são feitas com guia pela Minas Outdoor Sports, que oferece os seguintes serviços: visita a área industrial de mineração,  city tour, rapel, canoagem, passeios de bike, muro de escalada, escalada em rocha, arvorismo,  caminhadas em trilha,  cavalgada, mega tirolesa com 1.110 metros  e muito outros atrativos.
   Na pedra tem uma cruz lá em cima, e é de onde sai a tirolesa. Só não fiz porque tinha que fazer uma trilha para chegar lá em cima e eu estava um pouco cansado! (rsrsrsrs...)
Aqui dá pra enxergar um pouco melhor...

Com o recurso do "zoom" fica mais fácil de ver.

   Pedra da cruz: é possível subir até o topo da pedra onde há uma cruz de metal com 17 metros de altura, idealizada pelo milionário e ex-proprietário da mineração de cobre, Baby Pignatari. O Morro da Cruz é o primeiro de uma curiosa sequencia de quatro elevações alinhadas e em forma de capuz, quando vistos em perfil. Local ideal para trekking, escalada e tirolesa, com vista panorâmica para a vila e Barragem João Dias.


Área de Camping






Arvorismo



Barragem, onde o Camping fica em uma das margens





Lá Negra e o Camping ao fundo


   Cine Rodeio - salão no estilo “velho oeste” onde funcionava um cinema, atualmente o local é usado para eventos. Em frente estão expostos permanentemente máquinas e vagonetes usados nas minas.
   Ao fundo nota-se os telhados de algumas casas, uma curiosidade sobre o local é que as residências são hierarquicamente distribuídas: as melhores, nos pontos mais altos e com melhor visual, pertenciam a pessoas com os cargos mais elevados como os engenheiros já as residências mais simples estão localizadas nas áreas mais baixas.




Vagonetas usadas para extrair o minério das galerias












Vista da vila e ao fundo o morro da cruz



Chega de visita a vila e vamos a visitação das minas

   Esta é a entrada Galeria dos Belgas, explorada de 1889 a 1910, na época o produto obtido era o ouro, pois o cobre não tinha valor comercial, possui 42 km de extensão, dentro de toda esta área de galeria tinha-se praticamente uma cidade, já que lá havia refeitório e até posto de combustível. Após esse período a mina passou a ser explorada pela CBC (Companhia Brasileira do Cobre), onde obtinha o cobre, já com grande valor comercial, sendo explorada até 1996. Ao lado fica o poço do elevador.



   Local na entrada da mina, onde era depositado o material retirado das minas, para depois ser retirado para fora, esse é o único local da mina com iluminação natural.


Local onde ficava o motor que bombeava oxigênio para os 42 km de galerias


   Logo na entrada da galeria ficava o almoxarifado, acesso ao livro ponto e informações sobre a mina. Ao fundo é possível observar um manequim vestindo o uniforme utilizado pela CBC na época.
   Os trabalhadores da mina aposentavam-se com 15 anos de trabalho, já com sérios problemas de saúde por intoxicação.



A coloração verde no teto, se deve a oxidação do cobre


Alguém se anima a seguir andando por aí? rsrsrs...

   Esse era o ponto final de visitação, pois não há mais equipamentos para oxigenar o restante da galeria, e boa parte dela está inundada.



Enfim uma luz no fim do túnel!


Fotinho na saída pra ir pro álbum de fotos.


   Poço do Elevador, projetado por japoneses já na época da CBC, totalmente elétrico, atingia uma profundidade de aproximadamente 220 metros abaixo do solo e 100 metros acima deste para a retirada do minério.







Também desativado, pois quase metade do poço encontra-se inundado.



Mais uma fotinho para o álbum


Mina a céu aberto.



Depois de abandonada, encheu com as águas da chuva e lençol freático.

    Hoje atinge mais ou menos 150 metros de profundidade, por não haver oxigênio na água, não há nenhum tipo de vida. Apenas marcas de escavação e possíveis maquinários da mina no fundo.






Mais uma foto!







Antiga perfuratriz, trazida do Japão pela CBC, totalmente elétrica.
Fazia a perfuração para serem colocados os dinamites.




Para terminar o vídeo da saída de dentro da mina a céu aberto!



Até a próxima!!

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