terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Trip do Cassino aos Molhes da barra do Chuí - 485 Km rodados

     Fiz essa trip com o amigo Dênnis Jahnke (O da direita).
     Saímos as 5:00 hs da manhã, rumo a praia do Cassino na cidade de Rio Grande-RS pra pegar o nascer do sol lá.



  Valeu a pena levantar cedo, as imagens falam por si só. Pena que a câmera não capta o que os olhos podem ver.


    Navio Altair.
  "O Altair repousa solene na Praia do Cassino desde junho de 1976, quando encalhou na costa arenosa. O navio de carga não suportou os vendavais daquele inverno e acabou enterrado na costa, virando uma das três maiores atrações turísticas da praia. Nos dias de hoje o navio está literalmente desaparecendo com a ação do tempo, maresia e afundamento nas areias da praia, mas ainda é um ponto de visitação e cenário de fundo para fotos, apesar de tão deteriorado."

Fotos antigas do navio.




   Farol Sarita 
   "Procedente de Gênova (Itália) na primavera de 1897, com destino incerto, e com ordens diretas de sua proprietária, a italiana D. Sarita, para dar sumiço a qualquer preço no barco a vapor ¨vapore¨ SARITA para, com o prêmio do seguro, tentar salvar sua empresa, ora falida.
   Seu comandante, o italiano Cosmo Marasciulo, ao passar através de Rio Grande-RS, rumando para o sul, não teve dúvidas, contou pouco mais de 30 milhas e, a toda máquina, jogou seu navio de encontro à praia, vindo evidentemente a encalhar na posição de 32.32S e 52.23W.
   Com toda a tripulação à salvo, pegaram alguns mantimentos e seus pertences, e partiram direto para Rio Grande a pé, chegando somente no dia seguinte a tardinha na cidade.

   O comandante, após várias idas e vindas da Itália, Argentina e Brasil, radicou-se em Rio Grande, voltando a comandar navios Brasileiros na rota costeira da América.

   Em uma de suas passagens por Buenos Aires, conheceu a paixão de sua vida, a Franco-portenha ¨AMÉLIA¨, com a qual um tempo depois casou-se e deu início a uma tradicional família Papareia.

   Em 1952, em alusão ao ocorrido, foi construído, no exato local do naufrágio, um farol com o nome SARITA em sua homenagem."











    Pelo que pesquisei, é um Leão-marinho

 
 Farol Albardão


    O farol do Albardão, inaugurado em 3 de maio de 1909 foi o primeiro de uma rede que complementaria a iluminação da costa entre Rio Grande e a divisa com o Uruguai. Esse trecho, apresentava a média de um naufrágio por ano.

   Na área foi criada a Estação Ecológica do Taim. A paisagem inóspita e solitária é frequentada ocasionalmente pelos amantes da pesca e off-road. Albardão, mesmo estando no continente, é um dos nossos faróis mais isolados.
   O primeiro farol era uma armação de ferro tipo Mitchell da marca BBT com 35 metros, equipada com um aparelho dióptrico de 3ª ordem. A montagem ficou à cargo do mecânico Alfredo Kurt Schultze.



   A torre atual data de 1948, obra da construtora Christiani-Nielsen executada sob projeto de Ernst Schaffer. Com 44 metros de altura, o imponente espigão de concreto substituiu o anterior, vitimado como tantos outros pela ação abrasiva da maresia.
   Albardão foi eletrificado em 1986, contando com gerador à diesel.








   Fomos até o Contêiner na esperança de subir para tirar umas fotos, mas quando fomos chegando perto notamos que estava meio deteriorado pela maresia, rsrsrs...



    Guardando a documentação, celular e maquinas, pois a chuva estava se anunciando mais a frente.



   Hotel abandonado

    Segundo comentam, “O Dono da construção achava que o local era perfeito para um hotel de uma rota turística, mas como seu projeto não deu certo, a construção ficou abandonada e hoje serve de ponto de referência para os passeios na região. “O Hotel abandonado é um empreendimento que se estivesse funcionando seria um ponto obrigatório de parada aos muitos viajantes daquela costa marítima.”


    Segundo contam “a história desse hotel é a seguinte: ele fica à 43Km da Praia Hermenegildo, a uns 300 metros do mar, ou seja, no meio do nada. Na década de 50, especuladores imobiliários tentaram fazer dali um balneário urbanizado. Da frustrada tentativa sobraram apenas escombros do hotel, hoje quase coberto pelas dunas. As ruínas servem de atração turística e apoio de pernoite para alguns aventureiros."















    Filhote de leão-marinho (Muito bravo por sinal)




    Já que paramos pra fotografar o filhote de leão-marinho, aproveitar pra tirar mais uma foto das motos, rsrsrs...

    Chegando no Chuí

    Molhes da barra do Chuí
    Possui uma extensão de 1.500 metros, separando o Brasil do Uruguai, fixando definitivamente o Arroio Chuí, que antes era itinerante. É um lugar muito belo desta praia, além de ótimo para pescar.






   Depois de 220 km de areia fina, nada melhor que uma lavada pra tirar a areia, lubrificar, abastecer e pegar mais 265 km de volta, mas agora no asfalto.



Vídeo do passeio feito pelo Dênnis

   Até a próxima!!

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